Segundo Marcus Antonio Monteiro Nogueira (org.), no livro Memorial nilopolitano (Nilópolis: Prefeitura Municipal, 2009. t. 1. p. 88), "no primeiro prédio da esquerda, funcionou o escritório de vendas da Fazenda de São Matheus" (terrenos que vendidos deram origem à cidade).
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Segundo turno em Nilópolis: Palpites
São 18:00 do dia 31 de outubro de 2010. O TSE ainda não divulgou parcial alguma da apuração do votos em Nilópolis. São 122.046 eleitores no município. O meu palpite é o seguinte:
Abstenção: 20.748
Comparecimento: 101.298
Votos em branco: 4.572 (4,51%)
Votos nulos: 7.386 (7,29%)
Votos Válidos: 89.340 (88,20%)
Dilma: 58.739 (65,75%)
Serra: 30.601 (34,25%)
Atualização (01/11/2010) - O resultado oficial apurado foi o seguinte:
Abstenção: 18.763
Comparecimento: 103.285
Votos em branco: 3.966 (3,84%)
Votos nulos: 8.037 (7,78%)
Votos Válidos: 91.282 (88,38%)
Dilma: 62.968 (68,98%)
Serra: 28.314 (31,02%)
A diferença maior entre o meu palpite e o real apurado foi de 3,23% dos votos válidos para cada candidato.
Marcadores:
eleições
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A "fauna" da campanha
CANDIDATOS
Candidato Urso: Em campanha, abraça todo mundo. Depois de eleito, só quer hibernar e pegar para si os “favos de mel”.
Candidato Jacaré: É muito falastrão e dissimulado. Gosta de pântano e nunca sabe a posição em que está.
Candidato Porco: Suja a cidade com sua estampa, polui o ar gritando o seu nome. Para ganhar votos, esconde a lama na qual gosta de viver.
Candidato Pavão: Vaidoso e bem arrumadinho, quer impressionar pela beleza exterior. Ideias mesmo são poucas.
Candidato CIDADÃO: Tem história de vida limpa, espírito público e honestidade. Não fica trocando de partido por conveniência e só quer o voto consciente.
ELEITORES
Eleitor Avestruz: Enfia a cabeça em sua “vidinha”, foge da realidade. Mesmo sem querer, ajuda os políticos corruptos.
Eleitor Cascavel: Tem raiva de política e destila veneno. Age só na emoção, anulando o voto ou votando em qualquer um.
Eleitor Formiga: Só vê o doce, só vota em quem lhe faz agrado. Não cobra o compromisso pelo bem comum.
Eleitor Papagaio: Repete o que ouve no rádio ou na TV, sem fazer juízo próprio. Pensa com a cabeça dos outros.
Eleitor CIDADÃO: Vota com a razão e a convicção. Sabe que seu voto é capaz de mudar a sociedade e pensa sempre no interesse coletivo.
(FONTE: Jornal da campanha de CHICO ALENCAR a deputado federal)
Marcadores:
eleições
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Epitáfio escrito no papel
Peregrinei hoje pelas bancas de jornais como um adolescente afoito pela última figurinha, aquela que completa o álbum. Quando lembrei já era tarde. Queria comprar a última edição impressa do Jornal do Brasil (JB). Não tive sucesso. Até acionei amigos que trabalham no centro comercial. Não teve jeito. Foi aí que decidi o tema do texto que ambicionava escrever especialmente por ocasião "Dia do Blog" (Blog Day).
Bem, para ser sincero, eu nunca fui leitor assíduo do JB. Infelizmente não vivi na época do chamado "Velho JB". Recordo-me apenas de tê-lo feito na época das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, adolescente, para colecionar o caderno especial dos jogos; nos meses que antecederam o vestibular, para ficar atualizado no quesito "conhecimentos gerais"; e mais recentemente, em 2006, quando o jornal passou a ser impresso no formato tabloide e ficou, digamos, mais popular - por curiosidade. De qualquer forma, merece todas as homenagens.
Fundado no século retrasado (!), em 1891, o legítimo JB, aos 119 anos, que ostenta o título de ter sido o primeiro jornal brasileiro na internet, o que concretizou em 1995, deixará de ser impresso e distribuído em papel para habitar exclusivamente a rede internacional de computadores. O motivo é "um recurso para superar os problemas financeiros da empresa. O passivo acumulado chega a R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais" (Estadão).
O fim do JB impresso repercute no Twitter com algumas pessoas fazendo piada que mais uma vez o jornal estaria sendo pioneiro. Não verdade. A combativa Tribuna da Imprensa (aqui a versão online) que admirei muito mais que ao JB circulou pela última vez no dia 01 de dezembro de 2008 "com um editorial ocupando toda a primeira página, assinado pelo jornalista Hélio Fernandes" (Observatório da Imprensa). Se bem que Helio Fernandes disse numa entrevista que essa interrupção é momentanea: "Pode ser cinco dias, cinco meses, cinco anos..." (Observatório da Imprensa).
Na versão em HTML da derradeira edição que não encontrei hoje nas bancas, o jornalista Franklin Martins, atual Ministro da Comunicação Social, disse acreditar que, em cerca 25 anos, "todos os jornais deixarão o papel, transferindo-se para o meio digital" (Jornal do Brasil, 31 ago. 2010. p. 3). Será?
A episódio mais marcante do jornal do Brasil, que aprendi nos bancos escolares, é contado hoje com propriedade na matéria do Estadão: "O Jornal do Brasil é responsável por edições memoráveis da história da imprensa brasileira, principalmente no período da ditadura militar. Ficou famosa sua edição de 14 de dezembro de 1968, sobre o AI-5.
Para burlar a censura imposta pelos militares, publicou na primeira página, uma fictícia previsão do tempo. 'Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos. Máx.: 38º em Brasília. Mín.: 5º, nas Laranjeiras.' Na mesma edição, à direita, uma chamada para uma efeméride: 'Ontem foi o Dia dos Cegos'".
Bem, para ser sincero, eu nunca fui leitor assíduo do JB. Infelizmente não vivi na época do chamado "Velho JB". Recordo-me apenas de tê-lo feito na época das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, adolescente, para colecionar o caderno especial dos jogos; nos meses que antecederam o vestibular, para ficar atualizado no quesito "conhecimentos gerais"; e mais recentemente, em 2006, quando o jornal passou a ser impresso no formato tabloide e ficou, digamos, mais popular - por curiosidade. De qualquer forma, merece todas as homenagens.
Fundado no século retrasado (!), em 1891, o legítimo JB, aos 119 anos, que ostenta o título de ter sido o primeiro jornal brasileiro na internet, o que concretizou em 1995, deixará de ser impresso e distribuído em papel para habitar exclusivamente a rede internacional de computadores. O motivo é "um recurso para superar os problemas financeiros da empresa. O passivo acumulado chega a R$ 800 milhões, em dívidas trabalhistas e fiscais" (Estadão).
O fim do JB impresso repercute no Twitter com algumas pessoas fazendo piada que mais uma vez o jornal estaria sendo pioneiro. Não verdade. A combativa Tribuna da Imprensa (aqui a versão online) que admirei muito mais que ao JB circulou pela última vez no dia 01 de dezembro de 2008 "com um editorial ocupando toda a primeira página, assinado pelo jornalista Hélio Fernandes" (Observatório da Imprensa). Se bem que Helio Fernandes disse numa entrevista que essa interrupção é momentanea: "Pode ser cinco dias, cinco meses, cinco anos..." (Observatório da Imprensa).
Na versão em HTML da derradeira edição que não encontrei hoje nas bancas, o jornalista Franklin Martins, atual Ministro da Comunicação Social, disse acreditar que, em cerca 25 anos, "todos os jornais deixarão o papel, transferindo-se para o meio digital" (Jornal do Brasil, 31 ago. 2010. p. 3). Será?
A episódio mais marcante do jornal do Brasil, que aprendi nos bancos escolares, é contado hoje com propriedade na matéria do Estadão: "O Jornal do Brasil é responsável por edições memoráveis da história da imprensa brasileira, principalmente no período da ditadura militar. Ficou famosa sua edição de 14 de dezembro de 1968, sobre o AI-5.
Para burlar a censura imposta pelos militares, publicou na primeira página, uma fictícia previsão do tempo. 'Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos. Máx.: 38º em Brasília. Mín.: 5º, nas Laranjeiras.' Na mesma edição, à direita, uma chamada para uma efeméride: 'Ontem foi o Dia dos Cegos'".
Aplausos ao Jornal do Brasil, que amanhã não estará nas bancas. Só aqui.
Marcadores:
Blog Day,
BlogDay,
JB,
jornais,
Jornal do Brasil,
jornalismo,
jornalista,
Tribuna da Imprensa
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Twitter e cidadania
Utilidade pública:
Um exemplo de como o Twitter pode ajudar no exercício da cidadania.
Reclamar adianta.
Um exemplo de como o Twitter pode ajudar no exercício da cidadania.
Reclamar adianta.
Clique nas imagens se quiser ser direcionado para os originais, no Twitter e Twitpic.
domingo, 4 de abril de 2010
Pagelas do Sagrado
Minhas aventuras na biblioteca continuam...
Folheando um livro chamado "O ciclo santoral do calendário litúrgico", impresso em 1942, achei antigas pagelas da famosa Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, publicada pela Editora Vozes:
Em plena Semana Santa de 2010, encontrei uma pagela da Sexta-feira da Paixão... de 1950!
E outra ainda mais antiga: do dia 18 de outubro de 1943. Uma relíquia! Provavelmente está conservada no livro desde que o primeiro dono o adquiriu.
Pesquisando descobri que o ano de lançamento da Folhinha pela Vozes foi 1940, apenas três anos antes.
Marcadores:
calendário,
Editora Vozes,
folhinha
quarta-feira, 31 de março de 2010
Livros e conspirações
Recentemente na tarefa de organizar uma biblioteca e suas doações recebidas, percebi que há muita história para contar...
Vejam só o livro que encontrei hoje:
Pato Donald: comunicação em massa e colonialismo (Paz e Terra, 1980, 3ª edição, 135 p.) de Ariel Dorfman e Armand Mattelart, escrito em 1971, no Chile de Allende, analisa o fenômeno das comunicações em massa, criticando a ideologia e os valores divulgados através dos personagens infantis criados pela empresa estadunidense Disney. O texto da orelha do livro diz que "Walt Disney e seus veículos massivos de comunicação vem funcionando há anos como 'lavagem cerebral' de populações infanto-juvenis no mundo inteiro".
Teoria da Conspiração? Fez-me lembrar matéria que li faz pouco mais de um mês, de um jornalista chamado Dioclécio Luz que criticava os gibis da Turma da Mônica (veja aqui), relatando que seus personagens são (maus) exemplo para as crianças, dado que são possuidores de desvios comportamentais como bullying, distúrbios alimentares e falta de higiene.
Sempre achei curioso isso de dar significados às ações de personagens; atribuindo a eles mensagens subliminares e tentativas de “lavagem cerebral”. Pode até ser verdade (pode?), mas até que ponto eles conseguem atingir o pretenso objetivo?
Falando em Teoria da Conspiração, alguém já notou o quanto - nos últimos anos - a Globo tem insistido em suas novelas e minisséries em alma penadas, reencarnações, avisos do além, etc. Estaria a Vênus Platinada conspirando a favor do Espiritismo?
Teoria da Conspiração? Fez-me lembrar matéria que li faz pouco mais de um mês, de um jornalista chamado Dioclécio Luz que criticava os gibis da Turma da Mônica (veja aqui), relatando que seus personagens são (maus) exemplo para as crianças, dado que são possuidores de desvios comportamentais como bullying, distúrbios alimentares e falta de higiene.
Sempre achei curioso isso de dar significados às ações de personagens; atribuindo a eles mensagens subliminares e tentativas de “lavagem cerebral”. Pode até ser verdade (pode?), mas até que ponto eles conseguem atingir o pretenso objetivo?
Falando em Teoria da Conspiração, alguém já notou o quanto - nos últimos anos - a Globo tem insistido em suas novelas e minisséries em alma penadas, reencarnações, avisos do além, etc. Estaria a Vênus Platinada conspirando a favor do Espiritismo?
Assinar:
Postagens (Atom)