sexta-feira, 11 de março de 2011

Bicicletários e ciclovias

No blog Na Mira do Leitor, da professora paraense Doralice Araújo, que escreve do Paraná, tem surgido algumas postagens sobre bicicletas, ciclismo e espaço urbano (confiram a última: "Cadê o estacionamento para bicicletas?"). A leitura desse provocativo blog motivou-me a escrever, enfim, sobre algo que estava ruminando faz tempo.

No estado do Rio de Janeiro existe o projeto "Rio - Estado da Bicicleta", do qual nunca ouvi falar antes de pesquisar sobre o assunto no Google - o arquivo em PDF está disponível na internet. O projeto teria começado em 2008 e o prazo para implantar a infra-estrutura viária seria 2010; mas até agora nem sinal em Nilópolis. Aqui não temos ciclovias, nem bicicletários; as bicicletas dos trabalhadores continuam sendo "trancadas" na grade do terminal rodoviário, sem nenhuma segurança, assim como ao longo das grades do estacionamento de um supermercado, onde já foram constatados vários roubos.

Projetos de ciclovias no município existem sim (ao longo da ruas Pedro Álvares Cabral e Antônio José Bittencourt); mas nunca mais se ouviu falar do assunto. Num município de 9km², (isso mesmo!) onde o trabalhador viaja no máximo 3km de seu bairro para o centro, onde toma o trem ou um ônibus intermunicipal, a tarifa custa R$ 2,20. Proporcionalmente, deve ser a mais cara do Brasil. Um governo ao lado do povo incentivaria urgentemente o uso da bicicleta. Concordam?

Cervejarias e banheiros químicos

Entre as várias cartas de leitores no jornal O GLOBO de hoje (11 mar. 2011) sob o título "Ecos de uma folia sem ordem", destaco a de Erico Tachizawa. Sugestão que deveria ser empenhada e cobrada pelos governos municipais.



Interessante a atividade do autor desta carta, Erico Tachizawa. Numa simples busca pelo Google, encontrei cartas para o JB, O DIA, Folha Universal, Revista Época; enfim, várias publicações. Admiração.