quarta-feira, 31 de março de 2010

Livros e conspirações

Recentemente na tarefa de organizar uma biblioteca e suas doações recebidas, percebi que há muita história para contar...

Vejam só o livro que encontrei hoje:


Pato Donald: comunicação em massa e colonialismo (Paz e Terra, 1980, 3ª edição, 135 p.) de Ariel Dorfman e Armand Mattelart, escrito em 1971, no Chile de Allende, analisa o fenômeno das comunicações em massa, criticando a ideologia e os valores divulgados através dos personagens infantis criados pela empresa estadunidense Disney. O texto da orelha do livro diz que "Walt Disney e seus veículos massivos de comunicação vem funcionando há anos como 'lavagem cerebral' de populações infanto-juvenis no mundo inteiro".

Teoria da Conspiração? Fez-me lembrar matéria que li faz pouco mais de um mês, de um jornalista chamado Dioclécio Luz que criticava os gibis da Turma da Mônica (veja aqui), relatando que seus personagens são (maus) exemplo para as crianças, dado que são possuidores de desvios comportamentais como bullying, distúrbios alimentares e falta de higiene.

Sempre achei curioso isso de dar significados às ações de personagens; atribuindo a eles mensagens subliminares e tentativas de “lavagem cerebral”. Pode até ser verdade (pode?), mas até que ponto eles conseguem atingir o pretenso objetivo?

Falando em Teoria da Conspiração, alguém já notou o quanto - nos últimos anos - a Globo tem insistido em suas novelas e minisséries em alma penadas, reencarnações, avisos do além, etc. Estaria a Vênus Platinada conspirando a favor do Espiritismo?