Nos velhos - mas não saudosos - tempos da Guerra Fria, as Olimpíadas estavam sempre em jogo (trocadilho inevitável). Os EUA boicotaram os jogos olímpicos de Moscou, em 1980, protestando contra a invasão das tropas soviéticas no Afeganistão; e em 1984, por sua vez, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) não participou das olimpíadas de Los Angeles, alegando que lá seus atletas não estariam seguros.
Já em campo neutro, Estados Unidos e União Soviética reeditavam o Fla-Flu das corridas armamentista e espacial. Os dois países disputavam quem ganharia mais medalhas de ouro.
Nas Olimpíadas de Seul (1998) - que foi a última da União Soviética -, os vermelhos venceram com 55 medalhas de ouro, 31 de prata, 46 de bronze; somando 132 medalhas. Os EUA ficaram em terceiro lugar, atrás da também finada Alemanha Oriental, com 36 medalhas de ouro, 31 de prata, 27 de bronze; somando 94 medalhas.
Já nas Olimpíadas de Barcelona (1992), a Comunidade dos Estados Independentes - uma organização supranacional envolvendo repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética, todavia sem a Lituânia, a Estônia e a Letônia - também deixaram para trás os EUA, conquistando 112 medalhas, sendo 45 de ouro. Os Estados Unidos, em segundo lugar, conseguiram 108 medalhas, sendo 37 de ouro.
Pois bem, você deve estar perguntando onde eu quero chegar com todos esses dados. É que reunindo os nomes de todas as ex-repúblicas soviéticas e as medalhas conquistadas por elas até agora nas Olimpíadas de Pequim, cheguei a conclusão que a grande potência da Guerra Fria estaria agora em terceiro lugar no quadro de medalhas, com apenas três ouros a menos que os EUA (19 contra 22). Todavia seria o primeiro lugar no somatório de medalhas (102 contra 70 dos EUA).
Mas os Estados Unidos, é claro, agora só se preocupam com a China - que por ironia, também é vermelha.
Atualização (27/08, às 22:15): Terminada as Olimpíadas de Pequim, as ex-repúblicas soviéticas conquistaram juntas 43 medalhas de ouro, 45 de prata e 83 de bronze; somando 171 medalhas. Com isso, a extinta URSS ficaria em segundo lugar nessas Olímpíadas; atrás apenas da China, que conquistou 51 medalhas de ouro.
Já em campo neutro, Estados Unidos e União Soviética reeditavam o Fla-Flu das corridas armamentista e espacial. Os dois países disputavam quem ganharia mais medalhas de ouro.
Nas Olimpíadas de Seul (1998) - que foi a última da União Soviética -, os vermelhos venceram com 55 medalhas de ouro, 31 de prata, 46 de bronze; somando 132 medalhas. Os EUA ficaram em terceiro lugar, atrás da também finada Alemanha Oriental, com 36 medalhas de ouro, 31 de prata, 27 de bronze; somando 94 medalhas.
Já nas Olimpíadas de Barcelona (1992), a Comunidade dos Estados Independentes - uma organização supranacional envolvendo repúblicas que pertenciam à antiga União Soviética, todavia sem a Lituânia, a Estônia e a Letônia - também deixaram para trás os EUA, conquistando 112 medalhas, sendo 45 de ouro. Os Estados Unidos, em segundo lugar, conseguiram 108 medalhas, sendo 37 de ouro.
Pois bem, você deve estar perguntando onde eu quero chegar com todos esses dados. É que reunindo os nomes de todas as ex-repúblicas soviéticas e as medalhas conquistadas por elas até agora nas Olimpíadas de Pequim, cheguei a conclusão que a grande potência da Guerra Fria estaria agora em terceiro lugar no quadro de medalhas, com apenas três ouros a menos que os EUA (19 contra 22). Todavia seria o primeiro lugar no somatório de medalhas (102 contra 70 dos EUA).
Mas os Estados Unidos, é claro, agora só se preocupam com a China - que por ironia, também é vermelha.
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Atualização (27/08, às 22:15): Terminada as Olimpíadas de Pequim, as ex-repúblicas soviéticas conquistaram juntas 43 medalhas de ouro, 45 de prata e 83 de bronze; somando 171 medalhas. Com isso, a extinta URSS ficaria em segundo lugar nessas Olímpíadas; atrás apenas da China, que conquistou 51 medalhas de ouro.
Todavia, se considerássemos o total de medalhas, ainda assim venceria os EUA: 171 contra 110.
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