Apesar de ter sido informado de que o filme era meio infantil, não desisti. Júlio Verne foi o escritor preferido de minha adolescência; e que, de vez em quando, ainda releio. No ano passado, inclusive, ainda comprei uma obra sua na Bienal do Livro. Tinha mesmo que ver o filme, nem que fosse para criticar.
De fato, o filme cumpre o seu papel. Não se pretendeu a reconstituição cinematográfica da obra de Verne, lançada em 1864; mas sim uma estória inspirada, e não absolutamente fiel ao livro (o que justifica o dinossauro inexistente na obra) e ambientada nos dias de hoje. Só para constar: em sua aventura, os personagens tomam o livro de Verne como guia. [Veja a crítica da Folha]
Infelizmente não tive a oportunidade de ver o filme na tecnologia digital em três dimensões, mas me diverti bastante. Saí da sala de exibição do cinema com uma pontinha de orgulho de já ter lido o livro pelo menos duas vezes; e com a esperança de que os adolescentes e mesmo crianças que também viram o filme, tenham se animado a ler o livro - caso ainda não tenham feito.
Coincidência ou curiosidade: Minha esposa identificou um ex-professor dela assistindo ao filme; e eu também identifiquei uma ex-professora minha. Em toda sala, eram pelo menos quatro. Que Júlio Verne continue marcando gerações de educadores e educandos.
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