Ponto de vista - 25 jul. 2011
A perigosa extrema-direita
Sobre o atentado terrorista na Noruega, saiu a reportagem “Radicalismo europeu”, de Nicholas Kulish, na página 23. Afirma que a tragédia na Noruega revela perigo do crescimento da extrema-direita no continente. A análise leva à reflexão:
“O sucesso dos partidos populistas que apelam para um sentimento de perda da identidade nacional trouxe críticas a minorias, imigrantes e, em particular, a muçulmanos. Tudo isso turbinado pela crise econômica, que infla o número de desempregados e aumenta a frustração.
A explosão e o tiroteios em Oslo servem como alerta para os serviços de segurança na Europa e nos Estados Unidos que, nos último anos, ficaram tão focados nos terroristas islâmicos que talvez tenham subestimado a ameaça de radicais locais”.
Biblioteca de rico
O Fundador do Institute for the Future of the Book (Instituto para o futuro do livro), Bob Stein, em entrevista dada a Márcia Abos, publicada na página 3 do Segundo Caderno d’O GLOBO, deu uma resposta que chama atenção para os que gostam de literatura e acompanham o advento do livro digital:
“Ler [um livro impresso, sozinhos, concentrados, por horas a fio]... é algo recente não é uma prática tão tradicional e arraigada assim. No século XIX, o normal era as pessoas lerem em voz alta, em grupo. Uma biblioteca pessoal com estantes cheias de livros era raríssimo, privilégio dos ricos até depois da Segunda Guerra Mundial. Os comportamentos que desenvolvem a leitura solitária são recentes. Temos medo de perder algo se esses hábitos mudarem. Mas a Humanidade evoluiu durante muito tempo sem isso. As novas gerações encontrarão algo novo que será tão valioso quanto este tipo de leitura foi para nós”.
Na coluna do Ancelmo Góis, na página 12, a nota “Sobrou para a cultura”. Ele diz: “Quem já viu no Planejamento a proposta para o Orçamento de 2012 diz que a tesoura da ministra Miriam Belchior deve cortar uns R$ 500 milhões da Cultura em relação a 2010”.
Sempre a cultura! Enquanto isso, banqueiros continuam faturando cada vez mais.
Na página 3, artigo de Gerson Camarotti e Adriana Vasconcelos afirma que, em nome da governabilidade, o PMDB será poupado da faxina promovida pela presidente Dilma. “Para não perder sustentação, presidente não fará limpeza em ministérios do partido”.
Esse “toma lá, dá cá” é mesmo inevitável? Indecente eu sei que é.
Destaque para a frase de Ricardo Noblat no seu artigo “Questão de fé”, em sua coluna semanal n’O GLOBO de hoje (p. 2):
"Há corrupção em quase todas as instâncias do governo. Os partidos brigam pelos cargos não para ajudar o governo, mas desviar o máximo de dinheiro possível".
Da charge do "Gatão da meia-idade", de Miguel Paiva, na página 13, destaco uma frase interessante:
“Você está ficando velho quando... a data do seu nascimento começa a aparecer nos livros de história”.
“O sucesso dos partidos populistas que apelam para um sentimento de perda da identidade nacional trouxe críticas a minorias, imigrantes e, em particular, a muçulmanos. Tudo isso turbinado pela crise econômica, que infla o número de desempregados e aumenta a frustração.
A explosão e o tiroteios em Oslo servem como alerta para os serviços de segurança na Europa e nos Estados Unidos que, nos último anos, ficaram tão focados nos terroristas islâmicos que talvez tenham subestimado a ameaça de radicais locais”.
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Biblioteca de rico
O Fundador do Institute for the Future of the Book (Instituto para o futuro do livro), Bob Stein, em entrevista dada a Márcia Abos, publicada na página 3 do Segundo Caderno d’O GLOBO, deu uma resposta que chama atenção para os que gostam de literatura e acompanham o advento do livro digital:
“Ler [um livro impresso, sozinhos, concentrados, por horas a fio]... é algo recente não é uma prática tão tradicional e arraigada assim. No século XIX, o normal era as pessoas lerem em voz alta, em grupo. Uma biblioteca pessoal com estantes cheias de livros era raríssimo, privilégio dos ricos até depois da Segunda Guerra Mundial. Os comportamentos que desenvolvem a leitura solitária são recentes. Temos medo de perder algo se esses hábitos mudarem. Mas a Humanidade evoluiu durante muito tempo sem isso. As novas gerações encontrarão algo novo que será tão valioso quanto este tipo de leitura foi para nós”.
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Sempre na lanternaNa coluna do Ancelmo Góis, na página 12, a nota “Sobrou para a cultura”. Ele diz: “Quem já viu no Planejamento a proposta para o Orçamento de 2012 diz que a tesoura da ministra Miriam Belchior deve cortar uns R$ 500 milhões da Cultura em relação a 2010”.
Sempre a cultura! Enquanto isso, banqueiros continuam faturando cada vez mais.
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Governo refémNa página 3, artigo de Gerson Camarotti e Adriana Vasconcelos afirma que, em nome da governabilidade, o PMDB será poupado da faxina promovida pela presidente Dilma. “Para não perder sustentação, presidente não fará limpeza em ministérios do partido”.
Esse “toma lá, dá cá” é mesmo inevitável? Indecente eu sei que é.
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Corrupção enraizadaDestaque para a frase de Ricardo Noblat no seu artigo “Questão de fé”, em sua coluna semanal n’O GLOBO de hoje (p. 2):
"Há corrupção em quase todas as instâncias do governo. Os partidos brigam pelos cargos não para ajudar o governo, mas desviar o máximo de dinheiro possível".
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Idade que chegaDa charge do "Gatão da meia-idade", de Miguel Paiva, na página 13, destaco uma frase interessante:
“Você está ficando velho quando... a data do seu nascimento começa a aparecer nos livros de história”.
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