Ponto de vista - 14 ago. 2011
Destaco mais uma reportagem d'O GLOBO intitulada "Escândalos em série". Desta vez uma entrevista (na verdade, parte dela) da jornalista Isabel Braga com o senador Cristovam Buarque. Uma repercussão da "faxina" realizada por Dilma nos ministérios, que tem causado descontentamento em sua própria base aliada. Aliada? O grifo é nosso:
"BRASÍLIA - O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), dizendo estar preocupado com a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff perder apoio político por causa da faxina ética em seus ministérios, está promovendo junto com outros senadores uma ação para dar respaldo à iniciativa do Planalto contra a corrupção. Segundo ele, o movimento conta com o apoio de pelo menos 15 senadores, entre eles o gaúcho Pedro Simon (PMDB), que ocuparão a tribuna do Senado na segunda-feira para se solidarizar com Dilma e as ações do governo contra os desvios na administração pública. Segundo ele, se Dilma voltar atrás na faxina, para tentar recuperar o apoio dos partidos, perderá o apoio das ruas.
Por que um movimento para apoiar a presidente Dilma na faxina nos ministérios?
CRISTOVAM: Primeiro porque ela está fazendo o certo. E. segundo, porque estamos tão desmoralizados que, se de repente, falta apoio no Congresso porque a presidente faz a faxina, aí é a desmoralização completa. Somos um grupo disposto a dar suporte à faxina que ela fez, está fazendo e que achamos que ela precisa fazer mais.
Como avalia a reação dos partidos da base aliada?
CRISTOVAM: Base é quando os partidos se juntam em torno de bandeiras em comum. O que temos é uma aglutinação de políticos, sem uma bandeira que unifique. Se a faxina da presidente afetar interesses, a aglutinação que lhe dá apoio político pode desaparecer, e isso é preocupante. Se a presidente voltar atrás agora para acomodar os interesses feridos pela faxina, ela vai perder o apoio das ruas".
"BRASÍLIA - O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), dizendo estar preocupado com a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff perder apoio político por causa da faxina ética em seus ministérios, está promovendo junto com outros senadores uma ação para dar respaldo à iniciativa do Planalto contra a corrupção. Segundo ele, o movimento conta com o apoio de pelo menos 15 senadores, entre eles o gaúcho Pedro Simon (PMDB), que ocuparão a tribuna do Senado na segunda-feira para se solidarizar com Dilma e as ações do governo contra os desvios na administração pública. Segundo ele, se Dilma voltar atrás na faxina, para tentar recuperar o apoio dos partidos, perderá o apoio das ruas.
Por que um movimento para apoiar a presidente Dilma na faxina nos ministérios?
CRISTOVAM: Primeiro porque ela está fazendo o certo. E. segundo, porque estamos tão desmoralizados que, se de repente, falta apoio no Congresso porque a presidente faz a faxina, aí é a desmoralização completa. Somos um grupo disposto a dar suporte à faxina que ela fez, está fazendo e que achamos que ela precisa fazer mais.
Como avalia a reação dos partidos da base aliada?
CRISTOVAM: Base é quando os partidos se juntam em torno de bandeiras em comum. O que temos é uma aglutinação de políticos, sem uma bandeira que unifique. Se a faxina da presidente afetar interesses, a aglutinação que lhe dá apoio político pode desaparecer, e isso é preocupante. Se a presidente voltar atrás agora para acomodar os interesses feridos pela faxina, ela vai perder o apoio das ruas".
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