Ponto de vista - 02 ago. 2011
Bicicleta na calçada
Duas cartas de leitores, da página 08 d'O GLOBO de hoje, sob o tema "Bikes na calçada", me chamaram atenção pelos distintos posicionamentos. O grifo é nosso:
"Sou solidário à leitora Angélica Rocha (1/8), que reclama de ciclistas e entregadores com triciclos que invadiram nossa cidade. Será que a PM e/ou a Guarda Municipal sabem que é proibido a circulação desses veículos pelas calçadas? Pois os entregadores de farmácias, supermercados e ciclistas em geral circulam livre e impunemente pelas nossas calçadas esburacadas, causando pequenos acidentes diariamente. Já ouvi policial comentando que tem "coisas mais importantes" para se preocupar. Pois eu garanto que, se acabarmos com esses "pequenos" delitos, nossa vida irá melhorar muito e, a curto prazo, os "grandes" delitos (?) também diminuirão, tornando nossa vida no Rio de Janeiro mais agradável e civilizada.
Carlos Roberto S. Nascimento (Rio)
Gostaria que a leitora Angélica Rocha refletisse um pouco mais sobre suas colocações. Primeiramente, também sou contra o uso das bikes nas calçadas, porém, acredito que grande parte dos ciclistas o faça por necessidade e não por opção, pois como a leitora mesmo descreve, "se aqui fosse urna cidade civilizada andaríamos na rua junto aos carros". Acontece que não estamos nesta condição, o problema é geral. Quando estou na ciclovia também encontro pedestres e carros usando a mesma e quando estou na rua sinto-me vulnerável aos motoristas que chegam a jogar o carro em minha direção, muitas vezes propositalmente. Então, o que fazer? Que a leitora apresente sugestões inteligentes para o problema, pois sem dúvida as bikes são o melhor meio de transporte, não poluem e fazem bem à saúde.
José Ricardo Monteiro Teixeira (Rio)"
"Sou solidário à leitora Angélica Rocha (1/8), que reclama de ciclistas e entregadores com triciclos que invadiram nossa cidade. Será que a PM e/ou a Guarda Municipal sabem que é proibido a circulação desses veículos pelas calçadas? Pois os entregadores de farmácias, supermercados e ciclistas em geral circulam livre e impunemente pelas nossas calçadas esburacadas, causando pequenos acidentes diariamente. Já ouvi policial comentando que tem "coisas mais importantes" para se preocupar. Pois eu garanto que, se acabarmos com esses "pequenos" delitos, nossa vida irá melhorar muito e, a curto prazo, os "grandes" delitos (?) também diminuirão, tornando nossa vida no Rio de Janeiro mais agradável e civilizada.
Carlos Roberto S. Nascimento (Rio)
Gostaria que a leitora Angélica Rocha refletisse um pouco mais sobre suas colocações. Primeiramente, também sou contra o uso das bikes nas calçadas, porém, acredito que grande parte dos ciclistas o faça por necessidade e não por opção, pois como a leitora mesmo descreve, "se aqui fosse urna cidade civilizada andaríamos na rua junto aos carros". Acontece que não estamos nesta condição, o problema é geral. Quando estou na ciclovia também encontro pedestres e carros usando a mesma e quando estou na rua sinto-me vulnerável aos motoristas que chegam a jogar o carro em minha direção, muitas vezes propositalmente. Então, o que fazer? Que a leitora apresente sugestões inteligentes para o problema, pois sem dúvida as bikes são o melhor meio de transporte, não poluem e fazem bem à saúde.
José Ricardo Monteiro Teixeira (Rio)"
Eles se referem a uma carta publicada no dia anterior, sob o mesmo tema, também na página 08:
"Essa irresponsabilidade, essa leviandade, essa molecagem de bicicletas nas calçadas passando a toda velocidade, corno se estivessem numa corrida de Fórmula 1, tem que acabar imediatamente. Não é de hoje que vejo essas barbaridades praticadas por pessoas que quase atropelam as outras. Semana passada, saindo da porta do meu prédio com meu filho de 3 anos, só não fomos atropelados porque a sorte não deixou. Esses futuros criminosos do trânsito fazem o que querem porque não tem ninguém para puni-los. Tudo fica nas costas da população que, se quiser, tem que sair no braço com esses vândalos das bicicletas, dos carrinhos de supermercados, bicicletas elétricas e tudo o mais que couber em urna calçada. O lugar deles, se aqui fosse uma cidade civilizada, seria na rua, junto com os carros, e não dividindo espaço nas calçadas com idosos, carrinhos de crianças, pedestres indefesos. Nas calçadas, as bicicletas. Nas ruas, os bueiros. Quem anda a pé fica onde?
Angélica Rocha (Rio)"
"Essa irresponsabilidade, essa leviandade, essa molecagem de bicicletas nas calçadas passando a toda velocidade, corno se estivessem numa corrida de Fórmula 1, tem que acabar imediatamente. Não é de hoje que vejo essas barbaridades praticadas por pessoas que quase atropelam as outras. Semana passada, saindo da porta do meu prédio com meu filho de 3 anos, só não fomos atropelados porque a sorte não deixou. Esses futuros criminosos do trânsito fazem o que querem porque não tem ninguém para puni-los. Tudo fica nas costas da população que, se quiser, tem que sair no braço com esses vândalos das bicicletas, dos carrinhos de supermercados, bicicletas elétricas e tudo o mais que couber em urna calçada. O lugar deles, se aqui fosse uma cidade civilizada, seria na rua, junto com os carros, e não dividindo espaço nas calçadas com idosos, carrinhos de crianças, pedestres indefesos. Nas calçadas, as bicicletas. Nas ruas, os bueiros. Quem anda a pé fica onde?
Angélica Rocha (Rio)"
Carro na ciclovia
Para resolver o problema citado nas cartas acima, acho que só mesmo a solução encontrada pelo prefeito da capital da Lituânia, como foi publicada hoje mesmo no blog "De Bike":
"O prefeito Arturas Zuokas, de 43 anos, passou com um tanque por cima do Mercedes-Benz S-Class que estava estacionado em uma ciclovia".
Radical esse prefeito. Não?
Para ver o post completo, clique aqui. E não esqueça de acessar os comentários. Imperdíveis!
"O prefeito Arturas Zuokas, de 43 anos, passou com um tanque por cima do Mercedes-Benz S-Class que estava estacionado em uma ciclovia".
Radical esse prefeito. Não?
Para ver o post completo, clique aqui. E não esqueça de acessar os comentários. Imperdíveis!
Nenhum comentário:
Postar um comentário