segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A praça é nossa

Ponto de vista - 08 ago. 2011

Falar corretamente

Na página 6 d'O GLOBO de hoje, o artigo intitulado "A grande batalha é cultural" de Julio María Sanguinetti - ex-presidente do Uruguai. Destaco um trecho. O grifo é nosso:

"(...) Temos falado desses temas e alguns se surpreendem com o enfoque sobre a necessidade de falar corretamente. Certamente, sabe-se que a língua é um modo de pensar, mas além disso, socialmente, um vital instrumento de ascensão.

Ninguém pode subir na escala social usando um pobre idioma vulgar, inábil para fazer uma apresentação de temas econômicos, científicos, históricos ou de qualquer complexidade do conhecimento. Que o idioma incorpore expressões populares é algo aceito por todas as academias modernas, mas, quando a linguagem vulgar substitui a culta, condenamos à pobreza endêmica os que não sabem se expressar como requer qualquer atividade importante. (...)"

* * * * *

A praça é nossa

Também n'O GLOBO de hoje, mas na página 18, a reportagem intitulada "Velhas histórias de uma renovada Praça Tiradentes", de Ludmilla de Lima. Ela dá destaque para as permanências e mudanças da Praça Tiradentes, do Centro da cidade do Rio de Janeiro, que podem ser observadas comparando a paisagem atual da prala recém renovada com fotografias e postais da virada do século XIX para o XX. Destaco um trecho:

“Se não fosse pela estátua de Dom Pedro I, que reina soberana há quase 150 anos no meio da paisagem, poucos reconheceriam a renovada Praça Tiradentes em velhas fotos. Em séculos de história, a praça, que já foi chamada, entre outros nomes, de Rossio, Campo dos Ciganos e Constituição, sofreu diversas transformações urbanísticas, sendo a última a retirada do gradil que a cercava. A medida não só devolveu a liberdade à Praça Tiradentes, corno também ao olhar do cariocas, que agora podem observar e apreciar vestígios de um Rio antigo sem a sombra de ferros.
Em fotografias e postais do passado, é possível ver o monumento, inaugurado em 1862, rodeado por diferentes cenários. (...)”.


Essa "brincadeira" entre passado e presente, você encontra no GRIFO NOSSO em "A praça é do povo... ontem e hoje"; e em "Quase um século". É só clicar.

Nenhum comentário: